sábado, 5 de abril de 2008

Caso:Até onde vai a ética do biólogo

Na sala hoje foi questionado um assunto de grande interesse para todos os biólogos.
um caso sobre pesquisas em humanos de implantação de células troncos com doença de distrofia muscular.
O caso dizia que uma mãe que possuía a doença autorizou sua filha de 13 anos a doar sua células-troncos, a filha por sua vez que não tinha autoridade para efetuar a doação.
A minha opinião a respeito desse caso como bióloga, é que a partir dos 13 anos de idade a criança tem o direito de decidir o que bem fazer, com o consentimento dos pais e creio eu que nesse caso, tanto a mãe quanto o pai, deram a ela a liberdade de decidir se a mesma queria ajudar a mãe, sim ou não.
E indo pelo fato de que essa pesquisa foi feita com mais ou menos 50 pessoas, podemos dizer que:
Uma pessoa teve total recuperação e uma morreu, mas não devido a falta de profissionalismo do biólogo ou do medico e sim porque não houve uma compatibilidade das células com o organismo da pessoa que recebeu. Nós como profissionais que somos temos que ver caso por caso, cada qual com sua visão. O caso da mãe vem a ser um caso em particular, pois, nele se apresenta uma situação de lei, onde diz que a criança só pode doar alguma coisa perante a autorização dos pais, nesse caso a filha teve a autorização da mãe e do pai, por tanto o fato em questão está de acordo com as normas legais e diante disto pode o profissional atuar sem nenhum problema.

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